USP terá primeira primeira estação no mundo de hidrogênio renovável a partir do etanol
Planta-piloto deverá começar a operar a partir do segundo semestre de 2024; saiba mais
César Tizo - agosto 20, 2023
A Universidade de São Paulo (USP) anunciou neste mês o desenvolvimento da primeira estação no mundo capaz de produzir hidrogênio renovável a partir do etanol.
A planta-piloto será instalada na Cidade Universitária e deverá se tornar operacional a partir do segundo semestre de 2024.
Ocupando uma área de 425 metros quadrados, a estação terá capacidade de produzir 4,5 quilos de hidrogênio por hora, quantidade suficiente para abastecer até três ônibus e um veículo leve.
A subsidiária brasileira da Toyota vai apoiar o projeto cedendo uma unidade do Mirai para avaliação dos profissionais envolvidos no projeto.
O Toyota Mirai é um dos raros modelos produzidos em série que contam com tecnologia de propulsão baseada em célula de combustível a hidrogênio (H2), a qual gera eletricidade para movimentar o veículo a partir da quebra da molécula do gás.
Além de não poluente, uma vez que o processo resulta apenas em vapor de água, a vantagem das células de combustível a hidrogênio é que os tanques de armazenamento nos veículos podem ser rapidamente abastecidos, tal como ocorre em um automóvel a gás natural, por exemplo, evitando os longos períodos de recarga de um carro puramente elétrico.
Não por acaso, o hidrogênio é classificado por alguns especialistas como o combustível do futuro.
Em paralelo aos testes com o Toyota Mirai, o hidrogênio produzido na estação vai abastecer alguns ônibus cedidos pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), que circularão exclusivamente dentro da Cidade Universitária.
Os ônibus em questão tiveram seus motores diesel substituídos por um sistema de célula de combustível, o que permitirá aos cientistas avaliar a performance do hidrogênio tanto em um automóvel de passeio bem como nos veículos que dão suporte aos sistemas de mobilidade dos centros urbanos.
O uso do hidrogênio também poderá ser aplicado e avaliado em caminhões, detalham os idealizadores do projeto.
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