Na Índia, Citroën trabalha em formas de “enobrecer” o C3
Segundo executivo da fabricante, marca vai atender demandas dos clientes
César Tizo - março 7, 2024
Concebido para ser um automóvel de entrada e com valor acessível, ao que tudo indica os indianos não ficaram muito satisfeitos com os cortes de custos promovidos pela Citroën para conseguir um valor de venda competitivo para a geração mais recente do C3.
Em coletiva de imprensa recente realizada no país asiático, o diretor de operações da Stellantis Índia e Ásia-Pacífico, Ashwani Muppasani, revelou que a Citroën já trabalha em formas de “enobrecer” o C3.
“Sabemos que deixamos passar alguns problemas, mas estamos trabalhando para resolvê-los muito rapidamente. Nossa equipe está se movendo muito rápido e vocês vão conferir novidades em breve“, adiantou Muppasani.
Entre os pontos criticados pelos indianos figuram a falta do ar-condicionado automático digital e até mesmo e até mesmo a chave dobrável no formato “canivete”, dois itens já amplamente difundidos em outros hatches compactos e também ausentes no Citroën C3 produzido em Porto Real (RJ).
Segundo a imprensa especializada indiana, é provável que a Citroën passe a disponibilizar a opção de ar-condicionado automático por volta de julho deste ano para o C3 fabricado no país, assim como o hatch deverá ganhar uma opção de chave com telecomando mais sofisticada.
Os indianos também relatam que a empresa está finalizando o facelift para o hatch, previsto para ser introduzido por lá ao longo de 2025. Vale lembrar que o Citroën C3 estreou no país em 2021, portanto a reforma estética já é esperada.
A iniciativa, também conhecida pela sigla em inglês MCA (Mid-Cycle Action), vai contemplar evoluções para o modelo tanto na parte externa quanto interna, provavelmente em uma tentativa de melhorar a sensação de qualidade do modelo.
Uma boa referência para a reforma visual do produto pode ser encontrada no elétrico ë-C3 lançado pela Citroën em outubro do ano passado na Europa.
Por fim, reportagens recentes divulgadas na Índia também sinalizam que o aguardado C3 X ou C3 Fastlounge, como correm as apostas para o nome do terceiro integrante do programa C-Cubed, foi atrasado exatamente por conta de esforços da Citroën para já lançar o SUV cupê com algumas características ou equipamentos que os interessados nos atuais C3 e C3 Aircross não encontram na dupla.
Com o programa C-Cubed desenvolvido na Índia é a base para o novo portfólio brasileiro da Citroën, todas as mudanças na família esperadas para o mercado asiático devem ser acompanhadas aqui no Brasil com atenção, uma vez que poderão chegar aos modelos que hoje em dia saem da linha de montagem fluminense.
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