Vale a pena pagar R$ 35.000 a mais no Tiggo 7 Pro em relação ao Tiggo 7 Sport?
Leitor também está em dúvida se deve migrar para o Tiggo 7 híbrido, uma vez que em seu estado os veículos eletrificados contam com menor alíquota do IPVA
César Tizo - março 7, 2024
Boa noite! Vale a pena pagar os R$ 35.000,00 a mais no Tiggo 7 Pro Max drive em relação ao Sport? Caso sim, melhor híbrido ou combustão? Moro no Rio de Janeiro e o IPVA é 1,5% para Híbrido – pergunta enviada por André
André obrigado por enviar sua pergunta e participar do Guru dos Carros!
Excelente a dúvida proposta por você, bem como a análise envolvendo automóveis eletrificados e suas vantagens tributárias em alguns estados do país.
É importante salientar que, além da presença do pacote de assistentes de condução Max Drive, o Tiggo 7 Pro tem uma diferença mecânica significativa em relação ao Tiggo 7 Sport.
Estamos falando, no caso do Tiggo 7 Pro, do motor 1.6 turbo com injeção direta (187 cv/28 kgfm) sob o capô. O propulsor trabalha em conjunto com uma eficiente transmissão de dupla embreagem, conferindo ao SUV performance envolvente, com acelerações e retomadas velozes.
Em termos de consumo, temos números equivalente de acordo com a tabela mais recente do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, com Tiggo 7 Pro Max Drive alcançando médias de 9,9 km/l na cidade e 11,7 km/l na estrada com gasolina (único combustível aceito por ele). O Tiggo 7 Sport (150 cv/21,4 kgfm), por sua vez, registra parciais de 11,1 e 11,2 km/l, respectivamente.
Fazendo as contas
No caso do Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive, encontramos, basicamente, o mesmo propulsor 1.5 turbo flex também aplicado no Tiggo 7 Sport, porém com a assistência da tecnologia híbrida-leve, o que resulta em uma discreta elevação da potência (160 cv) e do torque (25,5 kgfm).
Ao contrário do que era esperado, a eletrificação não colabora para reduzir de forma considerável o consumo do Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive, que aponta para médias oficiais de 11,6 km/l no ciclo urbano e 11,4 km/l no uso em rodovias.
No caso específico de quem reside em um estado onde os carros eletrificados contam com incentivos tributários é importante colocarmos esse diferencial na ponta do lápis.
Carros de passeio convencionais devem pagar 4% de IPVA no Rio de Janeiro, portanto, no caso do Tiggo 7 Sport (R$ 134.990), o recolhimento será de R$ 5.399,60. O dono de um Tiggo 7 Pro Max Drive (R$ 169.990), por sua vez, vai arcar com R$ 6.799,60.
Já o proprietário de um Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive, que tem o mesmo valor tabelado da opção 1.6 turbo, terá uma conta de R$ 2.549,85 levando em conta a alíquota de 1,5% praticada no estado do Rio de Janeiro.
Vale citar que, indo além da questão tributária, alguns automóveis eletrificados podem receber outras vantagens, como, por exemplo, a isenção do rodízio municipal veicular em São Paulo.
Voltando aos cálculos, em uma projeção de três anos com o carro o dono de um Tiggo 7 Sport no RJ teria gasto R$ 16.198,80 apenas com o IPVA, enquanto, no caso do Tiggo 7 Pro, o valor seria de R$ 20.398,80. Já o Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive soma despesa de R$ 7.649,55 com o tributo.
Qual escolher?
É interessante ponderarmos que, por conta da diferença de R$ 35.000 que separa o Tiggo 7 Sport do Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive, do ponto de vista financeiro a economia que você conquista com o IPVA menor não compensa o valor adicional gasto para estacionar na garagem de casa o SUV eletrificado.
Se somarmos o valor do veículo com o total gasto no IPVA ao longo de três anos, o dono do Tiggo 7 Sport terá despendido R$ 151.188,80 no período contra R$ 177.639,55 fazendo a mesma simulação para o Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive.
Logo, se você não considera fundamental a presença de itens como o monitoramento de pontos cegos, frenagem autônoma de emergência, entre outros englobados no pacote de assistência à condução Max Drive, a competente receita do Tiggo 7 Sport priorizando o custo/benefício mostra-se uma escolha bastante sensata.
Faltou colocar na conta os valores de revisões dos modelos. Fui a uma concessionaria e o vendedor me disse que não compensa comprar o hibrido pois os valores gastos com manutenção são muito mais altas.
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Faltou colocar na conta os valores de revisões dos modelos. Fui a uma concessionaria e o vendedor me disse que não compensa comprar o hibrido pois os valores gastos com manutenção são muito mais altas.