Configuração inédita para a picape se destaca pelas capacidades superiores de carga e reboque; saiba mais
César Tizo - novembro 20, 2024
Além da inédita configuração híbrida plug-in, a geração mais recente da Ford Ranger mostra-se altamente versátil e promete surpreender com outro catálogo raramente encontrado no segmento de picapes médias.
Trata-se da opção Super Duty, confirmada pela divisão australiana da Ford e com a estreia definitiva anunciada para 2026. A designação Super Duty já é conhecida em outras picapes de maior porte da Ford, tais como as norte-americanas F-250, F-350 e F-450, sendo aplicada pela primeira vez em uma picape de médio porte.
De acordo com a marca norte-americana, a nova Ranger Super Duty foi concebida pelo time de desenvolvimento da Ford IMG, que conta com 1.500 engenheiros e especialistas sediados na Austrália. A produção será realizada na Tailândia, com distribuição planejada para mercados globais, o que deixa o caminho aberto uma eventual importação do catálogo ao Brasil, tal como ocorre com a Ranger Raptor.
A Ranger Super Duty será destinada a setores que demandam alta robustez, como serviços de emergência, agricultura, mineração e infraestrutura. Até o momento, a Ford não revelou detalhes técnicos específicos do modelo. No entanto, considerando sua proposta, espera-se que a picape apresente reforços estruturais e, possivelmente, um conjunto motriz com potência e torque superiores.
De acordo com informações iniciais divulgadas pela subsidiária australiana da Ford, a futura Ranger Super Duty terá capacidade de reboque de até 4.500 kg, desde que o implemento utilizado seja equipado com freio. O Peso Bruto Total (PBT) suportado pelo modelo também será de 4.500 kg, o que sugere uma capacidade de carga útil de aproximadamente 2,2 toneladas na caçamba. Isso representa uma evolução significativa em comparação às versões regulares da Ranger, que atualmente podem transportar cerca da metade desse valor.
“A Ranger Super Duty combina os recursos inteligentes e a segurança avançada da Ranger com uma capacidade para o trabalho pesado. É o que nossos clientes pediram, mas não conseguiam encontrar em outros veículos da categoria“, finaliza Sondra Sutton Phung, gerente geral de caminhonetes globais da Ford.
