Estrutura conta com laboratórios de ponta e áreas de testes que apoiarão o desenvolvimento de tecnologias para o mercado nacional
César Tizo - dezembro 5, 2024
A John Deere, multinacional de tecnologia voltada aos setores agrícola, de construção e florestal, inaugurou o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento – Indaiatuba (CPD-I), no interior de São Paulo. Este é o primeiro centro da companhia no mundo dedicado exclusivamente ao desenvolvimento e testes voltados para a agricultura tropical. O projeto recebeu um investimento de R$ 180 milhões, com o objetivo de acelerar a criação de soluções específicas para o mercado brasileiro e aumentar a eficiência no desenvolvimento de novas tecnologias.
“Essa inauguração é muito mais que um marco na história da John Deere; é um compromisso que estamos assumindo com o Brasil de apoiá-lo rumo a um agronegócio mais inovador, próspero e sustentável“, destacou Cristiano Correia, vice-presidente de Sistemas de Produção da empresa na América Latina. Ele enfatizou a importância da agricultura tropical para a economia nacional e para o futuro do planeta.
Localizado em um espaço de 500 mil m², o CPD-I conta com áreas dedicadas a testes de campo, laboratórios avançados, oficinas e espaços para calibração de peças e impressão 3D. Com mais de 400 mil m² reservados para experimentação em campo, o centro permitirá que novos produtos sejam concebidos e testados com base em variáveis como solo, clima e níveis de conectividade, fatores essenciais para sistemas de produção de grãos, cana, algodão e outros cultivos especiais.
Para iniciar as atividades, 110 profissionais foram transferidos para a unidade. A expectativa é que o número de colaboradores aumente progressivamente nos próximos anos, consolidando o centro como um polo estratégico para inovação no agronegócio.
A John Deere já possui uma forte presença no Brasil, com fábricas que produzem equipamentos exportados para cerca de 55 países e uma rede de mais de 300 concessionários e distribuidores. Além disso, a empresa vem lançando soluções específicas para as necessidades do mercado brasileiro, como a colhedora de cana-de-açúcar de duas linhas CH950 e a colhedora de grãos S400, voltada para pequenas e médias propriedades rurais.
