Buracos causam 40% dos reparos em oficinas e representam risco à segurança
Problema estrutural afeta suspensão, direção e pneus, exigindo atenção dos motoristas
César Tizo - março 25, 2025
A má conservação do asfalto é um dos principais desafios para a segurança no trânsito brasileiro. Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), 66% das rodovias do país apresentam falhas na pavimentação.
O impacto desse cenário se reflete diretamente nos custos dos motoristas: entre 2022 e 2024, cerca de 40% dos serviços realizados em oficinas foram motivados por danos causados por buracos.
Juliano Caretta, supervisor de treinamento técnico da DRiV, alerta que colisões com buracos podem afetar componentes essenciais do veículo, como pneus, rodas, suspensão e direção, além de comprometer itens como o sistema de escape e coxins do motor.
“Na batalha entre carros e buracos, infelizmente estes últimos levam vantagem. O impacto pode gerar não só prejuízos financeiros, mas também riscos à segurança dos motoristas”, analisa Caretta.
Para minimizar os danos, a recomendação é manter a manutenção em dia, garantindo que amortecedores, pneus e componentes de direção estejam em boas condições.
Além disso, em caso de chuva intensa, a visibilidade reduzida pode tornar os buracos ainda mais perigosos. Nessas situações, a orientação é reduzir a velocidade e, se o impacto for inevitável, evitar frear bruscamente para não comprometer a absorção do choque pela suspensão.
Entre os sinais de possíveis danos após um impacto estão perda de estabilidade, volante desalinhado, trepidações e ruídos anormais. Caso esses sintomas apareçam, é recomendável procurar uma oficina para avaliação e evitar que pequenos problemas se agravem.
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