Uso do carro apenas em trajetos curtos afeta o motor e exige manutenção especial
Trajetos curtos e frequentes são classificados como uso severo e demandam cuidados extras com componentes como velas, óleo e sensores
César Tizo - abril 18, 2025
Apesar de parecerem inofensivos, os deslocamentos curtos e diários em grandes centros urbanos impõem um regime severo de uso aos veículos automotores. A NGK, marca da Niterra especializada em sistemas de ignição, alerta que esse tipo de condução afeta diretamente a durabilidade e o desempenho do motor, exigindo atenção redobrada dos motoristas quanto à manutenção preventiva.
Com o motor ainda frio, o consumo de combustível é mais elevado, o que favorece o acúmulo de resíduos no motor. A longo prazo, esses depósitos podem comprometer componentes importantes, como velas de ignição, sensores de oxigênio e até o catalisador. Para minimizar os impactos, a NGK recomenda práticas simples, como rodar periodicamente em rodovias por pelo menos 10 km em velocidade constante, sempre com combustível de qualidade.
Outra medida essencial é seguir o plano de manutenção previsto no manual do veículo, considerando a redução dos intervalos em casos de uso severo. Em certas situações, mesmo com baixa quilometragem, é necessário antecipar revisões com base no tempo de uso.
A condução também deve ser feita com suavidade, evitando acelerações bruscas e rotações elevadas com o motor ainda frio. “Durante a fase fria do motor, há maior injeção de combustível, o que contamina o óleo lubrificante e pode gerar resíduos que afetam sensores e catalisadores, reduzindo sua eficiência”, explica Hiromori Mori, consultor técnico da Niterra.
A recomendação final da NGK é que condutores urbanos fiquem atentos aos sinais de falhas na ignição, partida difícil ou marcha lenta irregular, pois podem indicar necessidade de manutenção antecipada.
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