O que mais influencia no preço do seguro do carro? Veja estudo
Preço médio das apólices caiu 5,4% no último ano; Chevrolet Onix e Renault Kwid lideram as maiores reduções
César Tizo - abril 21, 2025
O preço do seguro automotivo dos modelos mais vendidos no Brasil ficou mais acessível nos últimos 12 meses, revela estudo divulgado pela Agger, plataforma de gestão e cotações de seguros.
Dados atualizados mostram que o valor médio das apólices para os dez veículos mais emplacados no país caiu 5,4% entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025. A redução reflete uma série de fatores, incluindo alterações no perfil de risco dos condutores e mudanças na dinâmica do mercado segurador.
Entre os modelos analisados, o Renault Kwid registrou a maior retração no preço do seguro, com queda de 12,5%. Logo atrás aparece o Volkswagen T-Cross, com redução de 11,22%. Também se destacam o Honda HR-V (-8,29%), o Fiat Argo (-7,73%) e o Fiat Mobi (-6,06%). Por outro lado, a Fiat Strada e o Toyota Corolla Cross apresentaram pequenas altas, de 0,35% e 0,57%, respectivamente.
Veja a variação no preço do seguro entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025:
Fiat Strada: R$ 2.820 → R$ 2.830 (+0,35%)
Volkswagen Polo: R$ 2.360 → R$ 2.330 (-1,27%)
Volkswagen T-Cross: R$ 3.030 → R$ 2.690 (-11,22%)
Fiat Argo: R$ 2.330 → R$ 2.150 (-7,73%)
Fiat Mobi: R$ 1.980 → R$ 1.860 (-6,06%)
Toyota Corolla Cross: R$ 3.520 → R$ 3.540 (+0,57%)
Hyundai Creta: R$ 2.380 → R$ 2.240 (-5,88%)
Renault Kwid: R$ 2.080 → R$ 1.820 (-12,50%)
Honda HR-V: R$ 3.620 → R$ 3.320 (-8,29%)
Chevrolet Onix: R$ 2.320 → R$ 2.310 (-0,43%)
O que mais afeta o preço do seguro?
Em outro levantamento recente, que considerou o seguro de automóvel compreensivo com base em 50 milhões de cálculos e 1 milhão de perfis avaliados mensalmente, a Agger buscou elencar os quatro fatores explicam quase 75% da composição do preço do seguro de um veículo.
Segundo a empresa, os critérios mais relevantes são os seguintes (em ordem de importância): o bônus do condutor (que reflete tempo de relacionamento e ausência de sinistros), a idade do motorista, o valor do veículo e o local de residência. A pesquisa revela ainda que motoristas jovens do sexo masculino costumam pagar mais caro pela apólice, por representarem maior risco de colisões e perdas totais.
A localização também tem papel relevante, já que áreas com maior incidência de roubos e furtos tendem a elevar os valores das apólices. Já os 25% restantes do custo do seguro são definidos por critérios internos das seguradoras, como o histórico de ocorrências, score de sinistralidade e custos de leilões.
Especialistas recomendam que os consumidores comparem diferentes propostas e consultem um corretor especializado para escolher uma cobertura compatível com o perfil do condutor e do veículo, evitando surpresas em momentos de necessidade.
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