Carros mais eficientes do Brasil são destaque em premiação
Cerimônia reconhece modelos com menor consumo energético entre elétricos, híbridos, flex e diesel; veja resumo dos campeões
César Tizo - junho 24, 2025
A 3ª edição do Prêmio Mobilidade Limpa, promovido pela Agência Autoinforme, premiou nesta terça-feira (24), durante a Eletrocar Show 2025 no Distrito Anhembi (SP), os automóveis e comerciais leves mais eficientes do Brasil em consumo energético. O objetivo da premiação é estimular fabricantes e importadores a ofertarem veículos cada vez mais econômicos e ambientalmente responsáveis, ao mesmo tempo em que alerta os consumidores sobre os modelos mais limpos do mercado.
Nesta edição, foram analisados 1.481 modelos e versões de 35 marcas, com base nos dados públicos do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), do Inmetro, com data-base de dezembro de 2024. Os veículos foram classificados por tipo de motorização — elétricos, híbridos, plug-in, flex, gasolina e diesel — e avaliados com base no consumo energético em megajoules por quilômetro (MJ/km).
🏆 Destaques da premiação:
Campeão Geral: BYD Dolphin Mini, com consumo energético de apenas 0,41 MJ/km, o menor entre todos os avaliados.
Melhor híbrido: Honda Civic Hybrid, com índice de 1,21 MJ/km.
Melhor híbrido plug-in: BYD King, sedã médio com 0,50 MJ/km.
Melhor flex: Chevrolet Onix Plus 1.0, sedã compacto com 1,39 MJ/km, seguido de perto pelo Renault Kwid (1,36 MJ/km).
Melhor diesel: Peugeot Expert, veículo comercial com motor até 2.0 litros, marcando 2,17 MJ/km.
SUV elétrico mais eficiente (elétrico): Chevrolet Equinox EV, com 0,57 MJ/km.
SUV híbrido mais eficiente: Kia Niro, com 1,10 MJ/km.
Picape híbrida mais eficiente: Ford Maverick Hybrid, com 1,44 MJ/km.
SUV a combustão mais eficiente: Citroën Basalt 1.0 turbo flex, com 1,55 MJ/km.
Além da premiação, o evento contou com palestra de Murilo Briganti, COO da Bright Consulting, que abordou a evolução dos veículos eletrificados no Brasil desde 2018 e fez projeções para o segmento até 2030, com destaque para o impacto da presença crescente das marcas chinesas no mercado nacional.