O motor que não move rodas, mas pode tornar os carros elétricos mais versáteis
Unidade integra motor, gerador e inversor em um módulo ultracompacto, oferecendo mais eficiência e flexibilidade para fabricantes
César Tizo - setembro 3, 2025
A Horse Powertrain, joint venture entre o Grupo Renault, a chinesa Geely e a saudita Aramco, apresentou na IAA Mobility 2025, na Alemanha, a família Horse C15, um sistema ultracompacto de extensor de autonomia. Parte da linha X-Range, a novidade foi desenvolvida para ampliar a flexibilidade das montadoras na adaptação de veículos elétricos a bateria (BEVs).
Com dimensões similares às de uma maleta (500 x 550 x 275 mm), o Horse C15 integra o motor de 1.5 litro a combustão, gerador, inversor e pacote de arrefecimento em um único módulo. O conjunto pode ser instalado em posição horizontal ou vertical, tanto na dianteira quanto na traseira dos veículos, o que facilita a integração em diferentes projetos sem grandes alterações estruturais.
Versátil, conjunto pode ser instalado na horizontal ou vertical, bem como na parte dianteira ou traseira dos veículos
Segundo a empresa, a tecnologia permite reduzir o tamanho das baterias dos elétricos, diminuindo custos e peso, além de aliviar a demanda por minerais críticos. Diferentemente dos híbridos convencionais, o Horse C15 nunca traciona as rodas, sendo responsável apenas por manter o nível de carga da bateria de alta voltagem, que segue alimentando o motor elétrico de tração.
O Horse C15 será oferecido em versões aspirada, com potência de até 70 kW (95 cv) para veículos dos segmentos compacto e médio, e turbo, alcançando até 120 kW (163 cv) para modelos maiores e comerciais leves. O sistema é compatível com gasolina, combustíveis flex (etanol e metanol) e sintéticos, atendendo aos padrões Euro 7, China 7 e SULEV20.
De acordo com Matias Giannini, CEO da Horse Powertrain, veículos elétricos com extensor de autonomia são a categoria de propulsão que mais cresce em diversos mercados. “O Horse C15 oferece às montadoras uma solução simples e econômica para adaptar suas plataformas de elétricos e atender à crescente demanda por REEVs”, afirmou.
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