BYD Dolphin: revolução do hatch fica para linha 2028 no Brasil
Linha 2027 do hatch, já em testes no Brasil e esperada para 2026, terá apenas evoluções pontuais para o elétrico; saiba mais
César Tizo - dezembro 16, 2025
O BYD Dolphin se posiciona como um dos elétricos mais populares do Brasil, ajudando a consolidar as operações da BYD localmente e pavimentando a ótima aceitação que o Dolphin Mini recebe no momento. Segundo a BYD, já são mais de 21 mil unidades vendidas do Dolphin no Brasil desde seu lançamento por aqui em 2023. Mas quem está pensando em adquirir o hatch elétrico pode se beneficiar de uma estratégia de paciência: aguardar o Dolphin 2028, que deve chegar ao país com mudanças estruturais significativas.
Cenário atual
A BYD já comercializa no Brasil o Dolphin 2026 desde julho deste ano, com melhorias pontuais em relação ao ano/modelo anterior. A versão GS passou a chegar ao mercado com carregador por indução com 50 W de potência , ajustes elétricos para o banco do motorista, rebatimento elétrico dos retrovisores e novos ajustes de volante — mantendo o preço inalterado.
Para a linha 2027 do Dolphin no Brasil, a fabricante chinesa deve inaugurar localmente o discreto facelift para o hatch lançado neste ano na potência asiática. Entre as evoluções está o design renovado na dianteira, faróis maiores e a inclusão do sistema de assistência à condução God’s Eye C (DiPilot 100). As mudanças, no entanto, são principalmente estéticas e de conveniência.
Detalhe do facelift mais recente apresentado para o Dolphin na China: atualização chegará ao Brasil no ano que vem como destaque para a linha 2027
Revolução fica para linha 2028
Protótipos da nova geração do Dolphin já foram flagrados em testes na China, cobertos por camuflagem pesada, e as especulações apontam para uma evolução dramática para o hatch compacto. Entre as novidades esperadas:
Arquitetura CTB (cell-to-body): integração das baterias à estrutura do veículo, aumentando rigidez e eficiência
Tração traseira: uma novidade para o modelo, que atualmente utiliza tração dianteira
“Frunk” (porta-malas dianteiro): espaço adicional de armazenamento
Autonomia superior a 520 km (ciclo CLTC): com a bateria Blade 2.0, que mantém 82% da capacidade até -30°C
Motores mais potentes: acoplados a um pacote de baterias ampliado
Suspensão traseira multibraço: com quatro ou cinco braços, melhorando o conforto e a dinâmica
DiLink 5.0: sistema multimídia com chip Qualcomm 8295 e assistente de voz com resposta em 0,8 segundo
NOA para rodovias: piloto automático para navegação em autoestradas (Nível 2+ de condução autônoma)
Na China, o lançamento da nova geração do Dolphin está previsto para o segunda metade de 2026, entre junho e agosto. Considerando o histórico de 18 a 24 meses para chegada ao Brasil, o Dolphin 2028 de nova geração poderá desembarcar por aqui a partir do fim de 2027.
Protótipo da nova geração do Dolphin em testes na China: modelo atualizado deve inaugurar a linha 2028 no Brasil
Comprar ou esperar?
Para consumidores que buscam um elétrico acessível e bem equipado agora, o Dolphin 2026 continua sendo uma excelente opção, com isenção ou redução de IPVA em diversos estados e livre do rodízio em São Paulo. O modelo 2027, com suas melhorias sutis, representará um upgrade moderado.
Porém, quem pode aguardar e prioriza inovação tecnológica tende a encontrar no Dolphin de nova geração, em sua linha 2028 para o mercado brasileiro, um veículo significativamente mais evoluído.
A atualização não será apenas um facelift, mas uma reengenharia completa do produto, prometendo um salto qualitativo em desempenho, autonomia e recursos de condução assistida. Na China, inclusive, já são especuladas até mesmo versões híbridas para o novo Dolphin, mirando um público que busca um compacto prático e eficiente, sem necessariamente migrar para a propulsão totalmente elétrica.
A BYD, que já iniciou a produção local em Camaçari (BA), sinaliza que sua estratégia para o Brasil passa pela democratização da mobilidade eletrificada. Nesse contexto, caso a ideia se concretize, um eventual Dolphin híbrido faria bastante sentido para o nosso mercado, especialmente se aliado a um conjunto mecânico flex. Vamos acompanhar de perto!
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