Tiggo 7 híbrido-leve ou PHEV: o que levar em conta para escolher entre eles?
Versões eletrificadas do Tiggo 7 têm propostas diferentes em desempenho, consumo e preço; veja qual se encaixa melhor no seu perfil
César Tizo - junho 23, 2025
Vale a pena comprar o novo CAOA Chery Tiggo 7 híbrido plug-in, por R$ 219.000, ou o Tiggo 7 Hybrid Max Drive, por R$ 175.000? – pergunta enviada por Paulo
Paulo, obrigado por enviar sua pergunta e participar do Guru dos Carros!
Sua dúvida é muito interessante, pois nos permite comparar dois tipos diferentes de tecnologia de propulsão oferecidas por um mesmo produto, no caso, o CAOA Chery Tiggo 7.
Começando pela versão com sistema híbrido-leve, estamos falando da tecnologia eletrificada de menor complexidade disponível atualmente. Em termos simples, esse tipo de propulsão substitui o alternador convencional por um alternador/gerador mais robusto, que não chega a tracionar o veículo, mas contribui com potência e torque adicionais em momentos de aceleração e retomada, ajudando na redução do consumo.
No caso do Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive, que tem preço sugerido de R$ 174.990, o sistema híbrido-leve baseado em uma arquitetura de 48 V adiciona cerca de 10 cv e cerca de 4 kgfm ao conjunto, totalizando 160 cv e 25,5 kgfm. A principal vantagem está no custo: a tecnologia é mais acessível e mantém o modelo competitivo dentro do segmento.
Já o Tiggo 7 Pro PHEV, com preço de R$ 219.990, adota uma das soluções mais avançadas entre os automóveis eletrificados, no caso a mecânica híbrida plug-in. Ele traz uma bateria robusta, de 19,2 kWh no caso do Tiggo 7 PHEV, e um motor elétrico que pode tracionar o SUV por até 63 km em modo 100% elétrico, segundo o padrão brasileiro. O conjunto propulsor entrega potência combinada de 317 cv e 56,6 kgfm, garantindo desempenho muito superior.
CAOA Chery Tiggo 7 Pro PHEV
O que considerar?
A escolha entre os dois, Paulo, depende diretamente do seu perfil de uso e do que você valoriza ao volante. Isso porque a diferença de R$ 45 mil entre as versões não se justifica com base apenas no custo operacional, uma vez que a amortização dessa quantia levará anos.
Se você utiliza o carro com frequência em trajetos urbanos e tem fácil acesso a carregadores em casa ou no trabalho, o Tiggo 7 PHEV começa a fazer sentido. Em uso urbano, é possível rodar longos períodos apenas com eletricidade, o que reduz o custo por quilômetro rodado em comparação ao uso de gasolina ou etanol no modelo híbrido-leve.
Além disso, o fato de poder recarregar o carro em uma fonte externa de energia oferece uma experiência próxima à de um modelo 100% elétrico, com a versatilidade de contar com o apoio de um motor a combustão para viagens mais longas.
Já em termos objetivos, o Tiggo 7 PHEV entrega respostas ao volante muito mais rápidas, com destaque para o torque imediato do motor elétrico — um atrativo para quem busca um SUV com desempenho mais esportivo.
Equipamentos
Mesmo mais acessível, o Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive não fica devendo em conteúdo. Ele já vem equipado com o pacote Max Drive de assistentes de condução, que inclui alerta de colisão com frenagem autônoma, assistente de permanência em faixa, monitoramento de ponto cego, entre outros recursos valorizados em termos de segurança e tecnologia.
Conclusão
Em resumo, Paulo, independentemente da motorização escolhida, você levará para casa um SUV competente e com bom nível de equipamentos.
A decisão pelo híbrido plug-in vale a pena principalmente se você valoriza desempenho superior, economia no uso urbano e a experiência mais próxima de um carro elétrico.
Caso contrário, o Tiggo 7 híbrido-leve segue como uma excelente escolha, sendo bem mais racional do ponto de vista financeiro.
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