Plano de médio prazo da Nissan mantém relevância dos carros a combustão
Fabricante anuncia estreia de 30 novos modelos em escala global até 2026, dos quais 14 serão a combustão
César Tizo - março 25, 2024
A Nissan apresentou nesta segunda-feira (25) seu plano de negócios denominado The Arc (o arco, em uma tradução livre), que tem como meta conciliar os “imperativos de negócios de médio prazo para os anos fiscais de 2024 a 2026 com as ações de médio-longo prazo que devem ser conduzidas até 2030“, detalha a fabricante japonesa.
Entre os pontos relevantes do plano The Arc está a apresentação, em escala global, de 30 novos modelos por parte da Nissan ao longo dos próximos três anos.
As novidades, pontua a empresa, vão contemplar 16 veículos eletrificados e outros 14 modelos a combustão projetados “para atender as diferentes necessidades dos clientes em mercados onde a velocidade da eletrificação é diferente“.
Com isso, fica claro que a Nissan mantém a relevância dos carros a combustão em uma época de transição da indústria para veículos mais eficientes considerando as particularidades de cada mercado.
Em paralelo, a Nissan acrescenta que pretende elevar os lançamentos para um total de 34 modelos eletrificados do ano fiscal de 2024 até 2030 para cobrir todos os segmentos, com um mix de veículos eletrificados que deve responder por 40% de seu portfólio até o ano fiscal de 2026 e aumentar para 60% a participação desses veículos até o fim desta década.
Para o Brasil, como já havia anunciado no fim de 2023, a Nissan ampliou seu investimento para R$ 2,8 bilhões.
O capital será destinado à montagem da nova geração do Kicks, além da fabricação local de um motor turbo e de um segundo SUV na planta fluminense da Nissan.
Paridade de preços
Avançando no detalhamento de seu plano de negócios The Arc, a Nissan espera atingir a paridade de custos entre modelos térmicos e elétricos por volta de 2030.
Para tanto, a empresa vai apoiar investir em novas estratégias de desenvolvimento e manufatura, apostando na concepção dos futuros veículos elétricos por família, integrando motorizações, manufatura modular, abastecimento agrupado e inovações em baterias.
Resultados
Do ponto de vista administrativo, a Nissan vai atuar com “disciplina financeira firme”, equilibrando seus custos operacionais com investimentos em pesquisa e desenvolvimento.
O plano The Arc prevê receita líquida entre 7% e 8%, com exceção de investimentos na capacidade de baterias, resultando em um retorno total para os acionistas superior a 30%.
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