Governo inicia testes para viabilidade de gasolina com 30% de etanol
Instituto Mauá de Tecnologia foi o escolhido para avaliar impacto técnico e ambiental da nova composição para o combustível
César Tizo - janeiro 22, 2025
O governo federal deu início aos testes para avaliar a viabilidade de aumentar o teor de etanol na gasolina comercializada no país, passando dos atuais 27,5% para 30%. O responsável pelas avaliações será o Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), que foi o escolhido pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para coordenar os ensaios.
Os estudos estão sendo realizados durante os meses de janeiro e fevereiro de 2025 e consideram fatores como emissões de gases poluentes e possíveis impactos no desempenho técnico de veículos de diferentes anos e tecnologias. Segundo o IMT, a principal meta é assegurar que a nova composição não prejudique a funcionalidade e a dirigibilidade dos automóveis.
Os primeiros resultados serão entregues ao MME ainda no primeiro trimestre deste ano, subsidiando a análise de impacto regulatório para a possível adoção do novo combustível no mercado brasileiro. Segundo as regras aprovadas no fim de 2024, o percentual de etanol anidro na gasolina pode alcançar até 35%, o que também dependerá de outros estudos.
Sustentabilidade
A iniciativa está alinhada com a Lei do Combustível do Futuro (14.993/24), que visa acelerar a descarbonização da matriz energética do país. Ao aumentar a proporção de etanol anidro na gasolina, o Brasil não só reduz emissões de gases de efeito estufa, mas também fortalece o setor sucroenergético nacional. Isso amplia a competitividade do país no mercado global de combustíveis verdes e reforça sua posição como referência em sustentabilidade energética.
“Participar deste projeto reforça ainda mais a confiança do mercado e do governo no Instituto Mauá de Tecnologia para contribuir com um tema tão importante globalmente. Estamos empenhados em assegurar que a transição para uma gasolina com maior teor de etanol seja viável e sustentável, atendendo aos rigorosos padrões técnicos e de desempenho exigidos pelo setor automotivo”, destacou Luana Cristina Xavier Camargos, coordenadora do Núcleo de Certificação e Homologação do IMT.
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