Batizada de “Placa Preta”, cobertura inclui danos parciais, guincho de até 1.000 km e avaliação justa para veículos clássicos e originais
César Tizo - junho 3, 2025
A Atos Proteção Veicular, associação sediada em São Bernardo do Campo (SP), acaba de lançar a “Proteção Placa Preta”, uma modalidade inédita no país voltada exclusivamente para veículos antigos, clássicos e de colecionador.
Com mais de 6.500 veículos já protegidos em sua base, a associação pretende suprir uma demanda histórica dos entusiastas por soluções específicas para esse nicho. O novo benefício oferece cobertura completa — incluindo roubo, furto, colisões, queda de guincho e até danos parciais —, além de assistência com guincho de até 1.000 km.
Segundo a JDA Research, em estudo encomendado pela Federação Internacional de Veículos Antigos (FIVA), o segmento de carros clássicos movimenta aproximadamente R$ 32,6 bilhões ao ano no Brasil. Estima-se uma frota de 3,2 milhões de veículos históricos no país, mantidos por cerca de 1,2 milhão de colecionadores. Para esse público, a “Proteção Placa Preta” chega como uma resposta direta às necessidades reais de preservação, uso e valorização dos modelos.
“A proposta da Atos é entregar segurança e respeito à história de cada veículo clássico, com um olhar técnico e sensível às expectativas do colecionador”, explica Hugo Jordão, diretor-presidente da Atos Proteção Veicular. A associação está prestes a completar sete anos de atuação no mercado.
A nova proteção está disponível para qualquer tipo de veículo clássico — automóveis, caminhonetes ou utilitários — desde que estejam em bom estado de conservação e apresentem elevado nível de originalidade. Embora o marco tradicional para modelos clássicos seja de 30 anos de fabricação, a Atos admite veículos mais novos, desde que passem por avaliação técnica especializada.
O processo de adesão é simples e digital. Durante a vistoria inicial, o proprietário informa o valor estimado do veículo, que é posteriormente validado por um avaliador especializado no segmento de clássicos. Em vez de seguir tabelas genéricas de mercado, a Atos reconhece o valor real de cada modelo, conforme seu estado e exclusividade. Esse formato garante uma proteção baseada em critérios justos e alinhados com o perfil de uso de carros históricos.
Outro diferencial é a política de reposição de peças. O regulamento da “Proteção Placa Preta” prevê o uso prioritário de componentes originais nacionais. Quando esses itens não estão disponíveis, a associação permite a utilização de peças similares, desde que respeitem as características históricas do modelo. Isso assegura que os reparos não comprometam a originalidade dos veículos protegidos.
Ao contrário de alguns seguros tradicionais, a Atos não impõe restrições de quilometragem mensal ou anual, o que permite ao proprietário utilizar o veículo como quiser — seja em encontros, viagens, passeios ou mesmo no cotidiano. A cobertura inclui ainda assistência com guincho em três faixas de distância: 200 km, 500 km ou até 1.000 km. Um diferencial é a proteção contra queda durante o transporte no reboque, algo raramente oferecido no mercado.
Além das coberturas padrão, como roubo, furto, colisão, capotamento e incêndio decorrente de acidente, o serviço contempla danos parciais — como amassados e reparos por batidas —, um ponto sensível para muitos colecionadores. “Essa foi uma das principais exigências que ouvimos durante a pesquisa de mercado. Hoje, entregamos um pacote completo, com liberdade e tranquilidade para quem valoriza cada detalhe do seu clássico”, detalha Jordão.
“Não se trata apenas de proteger um carro. Trata-se de preservar a memória, o cuidado e a paixão que existe em cada modelo clássico. Nosso objetivo é oferecer não só um serviço completo, mas também reconhecimento a esse público especial”, finaliza o executivo.
