Carro até R$ 160 mil com manutenção acessível e econômico
Leitor deseja modelo com perfil mais racional, sem levar em conta alguma categoria específica, e pediu nossa análise
César Tizo - novembro 3, 2025
Quero um carro econômico e com manutenção barata até R$ 160 mil. Quais opções você recomenda? – pergunta enviada por Dejair
Dejair, obrigado por enviar sua pergunta e participar do Guru dos Carros!
Olhando para o mercado automotivo de maneira abrangente, é possível encontrar alguns automóveis que se enquadram muito bem nos quesitos baixo consumo aliado a uma relação favorável em termos de custo-benefício, em especial dentro do teto de R$ 160 mil, que nos abre um bom leque de veículos.
Como você não cita preferência por uma carroceria específica, vou levar em conta os segmentos de maior volume no Brasil. Também considero interessante selecionarmos um modelo que ofereça bom nível de segurança, seja ela estrutural ou ativa, além de conforto para os ocupantes e bom nível de equipamentos, se possível já contemplando recursos avançados de assistência ao condutor.
Levando em conta sua predileção por um automóvel racional e sensato, também é importante aprofundar a análise e buscar por veículos com valores competitivos de peças e revisões, por exemplo, além de levar em conta o retrospecto de aceitação no mercado de usados, o que impacta diretamente na liquidez e desvalorização futuras.
Ponderando tudo isso, creio que uma excelente recomendação vai para o Honda City.
Em sua opção sedã, o três volumes compacto da Honda alcança excelentes médias de 12,8 km/l na cidade e 15,5 km/l na estrada, além de partir de convidativos R$ 117.500 na versão de entrada LX.
Como seu motor 1.5 16V flex conta com o diferencial da injeção direta, mas abre mão do turbo, apenas fica a recomendação de você fazer um bom test-drive para constatar se o veículo cumpre com o que você deseja encontrar em um automóvel do ponto de vista dinâmico.
Respeitando o teto financeiro estabelecido nesta análise, é possível estacionar na garagem de casa o Honda City até mesmo em sua versão topo de linha Touring, hoje tabelada em R$ 150.800. Nesse catálogo, o sedã conta o alerta de colisão com frenagem autônoma de emergência, farol alto automático, assistente de permanência em faixa, piloto automático adaptativo, iluminação em LED, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, ar-condicionado automático digital com duas zonas, entre outros.
Vale reforçar ainda o ótimo nível de espaço interno e habitabilidade para os ocupantes da cabine do Honda, assim como o amplo porta-malas com capacidade para 519 litros. Tudo isso faz do City um notável carro familiar, como convém a um sedã compacto.
É interessante olharmos em perspectiva como os custos de manutenção do Honda são competitivos mesmo quando o analisamos frente a alguns dos seus competidores diretos. As três primeiras revisões (até 30.000 km ou 3 anos) do City somam R$ 1.488,94. O mesmo pacote para um Nissan Versa, por exemplo, demanda um gasto de R$ 2.769, uma diferença significativa de mais de R$ 1,2 mil.
Por fim, caso não goste da carroceria sedã, também é possível encontrar o Honda City na silhueta hatchback, que compartilha a mesma mecânica, porém, por conta de diferenças aerodinâmicas, seu consumo é ligeiramente maior que o do City três volumes.
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