Ford Ranger Híbrida Plug-in terá motor flex no Brasil com desenvolvimento local
Primeira picape eletrificada da marca fabricada na América do Sul contará com propulsor aprimorado pela engenharia local
César Tizo - novembro 13, 2025
A Ford confirmou que a Ranger Híbrida Plug-in, cuja produção e estreia na América do Sul está confirmada para 2027, contará com um motor flex desenvolvido especialmente para o mercado brasileiro. O projeto será conduzido pela engenharia local, com participação direta do Centro de Desenvolvimento e Tecnologia de Tatuí, no interior de São Paulo, que passa por um processo de ampliação.
Segundo a marca, essa é a primeira versão eletrificada da picape média na região e simboliza um novo ciclo de investimentos na operação brasileira. “O desenvolvimento do motor flex da Ranger Híbrida Plug-in é mais um projeto importante confiado ao time de engenharia da Ford na América do Sul. Uma etapa importante desse trabalho está sendo realizada no nosso Centro de Testes de Tatuí, que agora está ainda mais moderno e eficiente com novas instalações”, afirmou André Oliveira, diretor de Programas Veiculares da Ford América do Sul.
Apesar da confirmação do propulsor térmico bicombustível, a Ford não entrou em detalhes sobre as especificações do motor ou mais detalhes técnicos da futura Ranger Híbrida Plug-in no Brasil. Na África do Sul, onde já é montada desde abril deste ano, a versão eletrificada da Ranger utiliza como base para o conjunto motriz um 2.3 turbo com injeção direta, que provavelmente deverá ser a unidade prevista para operar com etanol ou gasolina em nosso mercado.
Ford Ranger Híbrida Plug-in: opção eletrificada estreia em 2027 no Brasil com propulsão flex
Investimentos
A expansão da estrutura de Tatuí inclui dois novos prédios: o Ford Academy, centro de treinamento voltado à difusão de conhecimento sobre produtos e tecnologias da marca, e o Centro de Diagnóstico Avançado de Engenharia, conectado diretamente à pista de testes. Com capacidade para processar e compartilhar dados em tempo real com outras bases da Ford no mundo, a nova instalação permitirá um desenvolvimento mais ágil de hardware e software.
De acordo com Oliveira, o avanço tecnológico do complexo paulista representa um passo importante para o futuro da empresa no país. “Dentro do cenário altamente competitivo e de transformação da indústria automotiva, esse ganho de eficiência é transformador. Ele acelera o ciclo de desenvolvimento e eleva a qualidade dos nossos produtos”, destacou o executivo.
Além de Tatuí, a Ford também expande o Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Bahia, instalado no Cimatec Park, em Camaçari. A unidade deve ganhar um novo prédio dedicado à engenharia até o primeiro semestre de 2026, ampliando a estrutura atual de seis edifícios e 6 mil metros quadrados.
O Brasil é hoje um dos nove centros globais de desenvolvimento de produto da Ford, reunindo mais de 1.500 profissionais responsáveis por cerca de um terço das tecnologias presentes nos veículos da marca no mundo. Com 45 anos de atuação, o Centro de Tatuí é referência em testes veiculares, abrigando 60 quilômetros de pistas, laboratórios de emissões e de análise de peças, além de equipamentos que permitem a realização de mais de 440 tipos de ensaios de durabilidade, desempenho e segurança.
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