Vale a pena acompanharmos de perto a trajetória da novidade, uma vez que a picape média será oferecida no Brasil, rivalizando com Toyota Hilux, Chevrolet S10, Ford Ranger, entre outros modelos da classe.
Segundo os dados preliminares apresentados pela BYD, sua inédita picape média terá 5,45 m de comprimento, 1,97 m de largura e 3,26 m de entre-eixos. Apenas como comparação, a Toyota Hilux, atual líder em vendas no segmento, registra 5,32 m de comprimento, 1,85 m de largura em sua configuração cabine dupla e 3,08 m de entre-eixos.
Ainda sem entrar em detalhes como a capacidade de carga, a BYD antecipa que a picape vai oferecer caçamba “espaçosa” e “uma variedade de opções de personalização“.
O compartimento de carga também terá função Vehicle-to-Load, a qual “transforma o carro em uma estação de energia móvel, permitindo que os usuários possam desfrutar de várias atividades ao ar livre como assistir a filmes, utilizar uma churrasqueira elétrica, preparar café e participar de inúmeras outras atividades de lazer“, explica a marca chinesa.
Base “super híbrida”
O grande destaque da picape média da BYD fica para o conjunto motriz baseado na plataforma “DMO Super Híbrida Off-road”.
Trata-se de uma mecânica híbrida plug-in com “quase 480 cv de potência“, detalha a fabricante, a qual vai proporcionar autonomia combinada na faixa de 800 km.
O conjunto é composto por um propulsor térmico atuando em conjunto com outros dois motores elétricos, resultando também em tração integral ao veículo.
As médias de consumo ainda não foram antecipadas, porém, como estamos falando de um trem de força eletrificado, podemos esperar por números competitivos para a picape.
Segundo a BYD, a “tração elétrica nas quatro rodas” resulta em “rápida e inteligente a distribuição de torque dianteiro e traseiro, fornecendo resposta ultrarrápida e permitindo que a entrega de torque seja alcançada em milissegundos. Além disso, a transferência inteligente de força entre os eixos dianteiro e traseiro ocorre em velocidades até 30 vezes mais rápidas do que uma trava central mecânica“.
A futura picape média da BYD terá o importante atributo da suspensão independente do tipo Double Wishbone na dianteira e na traseira, “proporcionando nível de conforto e agilidade que supera o dos SUVs de luxo convencionais“, promete a fabricante.
Uma novidade a ser introduzida pela picape será a estrutura no formato “Cell to Chassis” (CTC), a qual integra a bateria Blade necessária para o sistema de propulsão híbrido com o chassi construído em aço de alta resistência.
A BYD salienta que a estrutura no formato CTC colabora para aumentar a segurança da bateria inclusive no uso off-road mais exigente e aprimora a rigidez torcional da picape, atenuando vibrações e possibilitando rodar mais suave e estável.
“Além disso, devido aos aprimoramentos estruturais por meio da integração entre o chassi e a bateria, a picape conta com assoalho traseiro mais baixo, favorecendo o conforto aos passageiros do banco traseiro“, reforça a BYD.
Por fim, como ocorre em outros híbridos da BYD, a tecnologia DM (Dual-Mode) para o sistema propulsor permite que ele opere tanto como um híbrido em série como um híbrido em paralelo ou até priorizando somente a atuação do motor térmico.
Para tanto, o sistema de gerenciamento analisa os cenários de uso do veículo e busca, automaticamente, a melhor forma de operação visando otimizar o nível de eficiência.
Certamente, por todas as credenciais observadas até aqui, a futura picape média da BYD deverá mexer profundamente com a categoria, em especial se contar com preço competitivo. Vamos acompanhar!
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