Seguro de carros híbridos e elétricos tem preço médio de R$ 3,9 mil no Brasil
Popularidade dos modelos eletrificados cresce no Brasil, e mercado já projeta venda de 1,5 milhão de unidades até 2030
César Tizo - dezembro 27, 2024
O interesse por carros híbridos e elétricos segue em alta no Brasil, impulsionado pela busca de alternativas mais sustentáveis e econômicas. No entanto, os consumidores que consideram a transição para veículos eletrificados devem estar atentos ao custo do seguro. Segundo dados da Agger, o preço médio das apólices varia entre R$ 3,4 mil para modelos elétricos e R$ 4,4 mil para híbridos.
Os valores, que dependem de fatores como marca, modelo, região e perfil do condutor, ilustram o cenário de transição no mercado automotivo. O BYD Dolphin Mini, por exemplo, lidera as vendas entre os elétricos, com seguro médio de R$ 2.695 e valor de mercado em torno de R$ 117 mil, segundo a tabela Fipe. Já no segmento híbrido, o GWM Haval H6 ocupa o topo, com apólice média de R$ 4.715 e preço aproximado de R$ 208 mil.
Custo do seguro para elétricos e híbridos mais procurados
Elétricos:
BYD Dolphin Mini – Seguro: R$ 2.695 | Valor de mercado: R$ 117.280
BYD Dolphin – Seguro: R$ 4.125 | Valor de mercado: R$ 147.800
GWM Ora 03 – Seguro: R$ 3.770 | Valor de mercado: R$ 150.000
Híbridos:
GWM Haval H6 – Seguro: R$ 4.715 | Valor de mercado: R$ 208.008
BYD Song Plus – Seguro: R$ 5.090 | Valor de mercado: R$ 237.521
Toyota Corolla Cross – Seguro: R$ 3.860 | Valor de mercado: R$ 201.318
De acordo com Gabriel Ronacher, CEO da Agger, a popularização dos carros eletrificados deve tornar o mercado mais competitivo, com impacto também nos preços dos seguros. Ele ressalta a importância de realizar pesquisas e comparar cotações antes da aquisição.
Transformação no mercado automotivo
Estudos da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) indicam que as vendas de modelos híbridos e elétricos podem superar as de veículos a combustão até 2030, alcançando 1,5 milhão de unidades e representando mais de 90% do mercado até 2040.
Além de refletir mudanças no comportamento do consumidor, que valoriza produtos sustentáveis, a transição contribui para reduzir as emissões de CO2. Atualmente, o setor automotivo responde por 13% das emissões totais do país. A Anfavea projeta que a adoção de tecnologias limpas, associada ao uso de biocombustíveis, pode evitar a emissão de até 280 milhões de toneladas de CO2 em 15 anos.
Ronacher destaca que a expansão do mercado de carros elétricos traz desafios e oportunidades ao setor de seguros, exigindo adaptações para acompanhar a evolução tecnológica e a demanda por soluções mais sustentáveis.
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